O 'abraço' da Oração Centrante
Na OC, usamos a "Palavra Sagrada", ou "Palavra de Amor', como "símbolo" de nossa 'Intenção' de estar na Presença de Deus e do nosso 'Consentimento' à Sua ação e Presença em nós. Para Deus, basta isso: nossa Intenção e nossos Consentimento. Esses são os dois pilares da OC.
Dizemos Sim, como Maria e nos entregamos.
Mas, nos preocupamos tanto com a 'performance', acostumados que estamos a sermos exigidos, a 'mostrar serviço', 'eficiência', etc.
"ah, tive centenas de pensamentos, será que 'valeu'? "Ah, não consigo 'parar de pensar'? Ha! Só vamos parar de pensar quando morrermos.
Deus olha para nós e sorri.
Como uma mãe que leva seu filhinho ao parque para brincar.
ela se senta num banco, enquanto o filho se encanta com tudo o que vê. É um bichinho, um passarinho, uma florzinha... tudo atrai sua atenção. A mãe, olha para ele com ternura e encantamento. Ele nada precisa fazer para ser amado plenamente.
Ele se distrai com tudo, ela olha e ama! Que mais a Mãe (oPai), pode fazer? Nada, senão Amar!
De tempos em tempos, contudo, a criança se lembra da mãe, do pai, corre para ela/ele e lhe dá um beijo e um abraço, num gritinho de alegria!
Assim nós, quando voltamos à palavra sagrada, estamos voltando a Deus, dizendo: "Senhor, estou Aqui!" Apesar da minha fragmentação, da minha pobreza e incapacidade de ficar aqui, com o Senhor, estou aqui, Agora!"
E se nos distrairmos mil vezes, serão mil oportunidades de voltar a Ele, segundo nosso Abba, D. Thomas Keating, OCSO.
Este blog se destina a ajudar a divulgar a Oração Centrante (Centering Prayer), modalidade de oração contemplativa, baseada no livro "A Nuvem do Não-Saber" (Cloud of Unknowing), do místico anônimo do sec. XIV. O primeiro a ensiná-la foi o monge trapista americano, padre William Meninger, OCSO, que juntamente com trapistas Thomas Keating e Basil Pennington, deram os primeiros retiros há mais de 30 anos nos EUA e depois pelo mundo afora.